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O que é Benchmarking na logística?

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O que é Benchmarking na logística?

O conceito de benchmarking na logística é um dos mais debatidos e, consequentemente, implementados pelos gestores do setor. Vamos te mostrar como funciona!

Hoje em dia, as empresas estão, cada vez mais, descobrindo que o aperfeiçoamento de seus processos logísticos está, diretamente, ligado à adoção de boas práticas de gestão.

As operações logísticas são fundamentais para o bom funcionamento de uma empresa e possuem uma tremenda capacidade de agregar valor aos seus produtos e serviços. Por isso, otimizar processos e adotar determinadas práticas de gestão são os segredos para alcançar bons resultados nessas operações.

Quer saber mais sobre a importância do benchmarking na logística, seus benefícios e como implementá-lo no seu negócio? Então continue lendo e saiba mais! Vamos começar?

Benchmarking: entenda como funciona

benchmarking é uma metodologia de análise na qual uma empresa avalia seus processos de gestão e mede sua eficácia principalmente com base nos métodos da concorrência.

Ou seja, nessa prática, a comparação das atividades empresariais é realizada tendo como parâmetros as ações realizadas por outras instituições inseridas no mesmo segmento.

É importante ressaltar que o propósito do benchmarking não é copiar as ideias da concorrência, mas sim observar o que está sendo feito e, a partir disso, elaborar formas de exceder o trabalho e as estratégias do competidor.

De modo geral, o benchmarking propõe um processo de comparações entre atividades afins que acontecem em uma empresa e em seus concorrentes. A partir do resultado dessa análise, diversas ideias para melhorias e ajustes surgem

Dessa maneira, esse método estimula a inovação e oferece suporte necessário para que empresas possam realizar grandes transições.

Como aplicar o Benchmarking no seu negócio

Apesar de parecer simples, a aplicação do benchmarking não envolve apenas observar os concorrentes. Para estruturá-lo adequadamente e fazer com que ele contribua, de fato, para a criação de novas estratégias, é preciso seguir alguns passos importantes. Vejamos, então, quais são eles.

Planejamento no Benchmarking 

O planejamento é o primeiro passo, e também o mais importante para a elaboração de um benchmarking. É aqui que se determina questões importantes, como:

  1. Definição dos objetivos

A primeira definição está relacionada aos objetivos que se deseja alcançar, ao tipo de mudanças que serão implementadas — se visam apenas incrementar os processos atuais ou se serão radicais —, quais setores e pessoas estão envolvidas, entre outros aspectos.

  1. Seleção dos processos 

Essa etapa define quais processos serão foco de análise e aplicação do benchmarking. Para isso, eles devem ser mapeados, e o seu funcionamento deve ser de entendimento da equipe envolvida na implementação.

Vale a pena classificar os processos em 5 grupos maiores:

  • planejamento;
  • fonte;
  • produção;
  • entregas;
  • resultados.

Assim, ainda que as atividades comparadas tenham limites diferenciados, torna-se possível organizá-las e realizar o comparativo de forma mais estruturada. Ou seja, define-se processos-padrão e métricas comuns para realizar análises mais justas e coerentes.

Dentro do conceito da logística, por exemplo, a separação dos pedidos entra no processo produtivo, enquanto o envio de pedidos está dentro do grupo de entregas — que diz respeito ao que o cliente recebe, e à sua experiência com o atendimento.

  1. Definição de métricas de acompanhamento

Aqui, define-se quais serão as métricas e indicadores usados para analisar o impacto das mudanças na empresa e na logística. Grosso modo, essa definição deve considerar 3 pontos fundamentais:

  • o custo;
  • a importância para o cliente;
  • o nível de serviço.

Nesse sentido, além de alinhar a criação com as estratégias empresariais, entender as necessidades dos clientes e o impacto que as decisões causam nos custos organizacionais ajuda a definir quais indicadores são mais relevantes para o acompanhamento.

Ao mesmo tempo, evita-se a criação de diversos controles que trazem informações dispensáveis e só geram mais volume de trabalho.

  1. Definição de fontes para realização do benchmarking

É nessa fase que se define quais empresas serão utilizadas como fonte para a realização do benchmarking. Para isso, vale a pena considerar alguns critérios básicos:

  • líder do setor: considerado a melhor referência para a empresa crescer e se destacar;
  • facilidade de acesso: grau de dificuldade que se tem para obter informações sobre os processos;
  • aplicação de práticas inovadoras: empresas que buscaram fazer algo diferente e obtiveram sucesso;
  • empresas líderes em outros nichos: ao diversificar a análise e sair do setor de atuação, pode-se obter informações que te ajudarão a inovar dentro do seu próprio mercado.

Coleta e análise de dados

Bem, depois de todas as definições do que deve ser feito, é hora de entrar na parte real do benchmarking.

É nesse momento que ocorrerá a coleta de dados como comparação e avaliação dos processos internos (e fragilidades). Isso possibilita identificar lacunas que dificultam o desempenho e métodos que precisam ser alterados.

Além disso, deve-se ter o cuidado de estudar como o novo fluxo de trabalho se aplicará ao seu modelo de negócios e quais mudanças precisam ser feitas para garantir a viabilidade de sua implementação.

Isso é especialmente necessário para evitar fazer cópias exatas dos processos dos concorrentes, que muitas vezes – por exemplo, devido a questões como cultura de negócios, estratégia e metas – não são perfeitas para outro negócio.

Integração

Esse é o momento em que as metas e as mudanças são definidas, iniciando-se o planejamento para incorporar os novos métodos de trabalho à empresa. E essa integração se dá por meio da demonstração dos benefícios que as melhorias trarão para o desempenho.

Além disso, é necessário obter o comprometimento de todos os níveis organizacionais, o que pode ser alcançado pela comunicação, demonstrando as descobertas (e o seu potencial) e como elas podem influenciar na melhoria dos produtos e serviços oferecidos aos clientes.

Ação

Trata-se da fase de implementação, propriamente dita, dos novos processos, com constante monitoramento e análise, tanto dos métodos de trabalho que estão sendo adotados quanto dos colaboradores que executam essas atividades.

A ideia é identificar a eficiência das tarefas e realizar mudanças — caso seja necessário —, aprimorando o ponto de referência, ou seja, a prática apontada pelo benchmarking. Também nessa fase, é ideal manter a proposta de comunicação e informar a todos os envolvidos como está se dando a evolução, e quais são as melhorias já alcançadas.

Maturidade

Enfim, agora que todas as boas práticas estão incorporadas na empresa, pode-se dizer que se atingiu a superioridade.

A partir daí, espera-se que a prática do benchmarking seja adotada permanentemente, e que os gestores mantenham o olhar sobre a prática da concorrência, buscando adotar uma rotina contínua de avaliação, implementação e aprimoramento.

Para isso você precisa de ferramentas que te ajudem neste processo. A Infracommerce tem soluções logísticas para seu negócio ter sucesso.

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