Saiba como aplicar essa estratégia na Black Friday com este artigo do nosso VP da Infradata
Por: Bento Ribeiro
A contagem regressiva para a Black Friday já começou. A partir de junho, faltarão apenas seis meses para a data, que já se tornou uma das mais importantes no calendário do Varejo. Por isso mesmo, não há tempo a perder. É preciso preparar tudo com o máximo de antecedência possível: estoques, logística, promoções etc. Para o e-commerce aproveitar todo o potencial de vendas da Black Friday é necessário proporcionar ao cliente uma oferta altamente competitiva, atraente e acompanhada de uma experiência de compra excelente. Um desafio que a cada ano se torna mais complexo.
Por isso, o uso da tecnologia é imprescindível na preparação para uma grande data como a Black Friday. A Infracommerce, por exemplo, usa a Análise Preditiva de Dados, com ferramentas de Big Data e Inteligência Artificial aplicadas à bases de dados do varejo, para ajudar a antecipar as tendências de consumo nos mais diferentes segmentos de negócio. Desse modo, a partir das informações geradas nas plataformas de análise, você pode desenhar estratégias mais assertivas, e com antecedência, para datas como a Black Friday e tomar as medidas operacionais adequadas para aproveitar o período ao máximo. A previsão de demanda por produtos ou categorias de produtos, por exemplo, permite negociar com mais precisão os volumes necessários para atender aos pedidos dos clientes, reduzindo o risco de rupturas ou de excesso de estoques, além de evitar perda de vendas e reduzir o custo do capital imobilizado.
Assim, o varejista garante que terá em oferta os produtos que o seu consumidor realmente procura e que terão potencial de alavancar as vendas do e-commerce, aumentando sua taxa de conversão durante a promoção e obtendo maior retorno sobre o valor investido.
Além disso, ao adequar melhor os volumes e comprar com antecedência, a empresa também pode reduzir os custos ou obter melhor negociação em suas compras. O que tem um efeito positivo no fluxo de caixa do negócio, nos meses que antecedem à grande promoção de novembro.
Outro ponto bastante positivo é o planejamento antecipado de suas operações de logística interna e de transporte, para que os clientes sejam atendidos no prazo. Afinal, o Big Data permite saber quais são os itens e categorias que serão mais vendidos, qual é o perfil da demanda e pode antecipar quais serão as necessidades logísticas para atendê-las. Mais uma vez, a palavra-chave aqui é otimização. Ou seja, a análise de dados permite que você prepare a estrutura para enfrentar a Black Friday sem gargalos operacionais ou ociosidade de recursos, tornando a operação mais eficiente, mais enxuta e mais rentável em novembro.
O conhecimento proporcionado pela análise de comportamento do consumidor também permitirá que o e-commerce direcione melhor os recursos para a divulgação das ofertas. Mais do que isso: conhecendo melhor o perfil do cliente, também será possível criar mensagens mais adequadas para o público-alvo. Com isso, a empresa aumentará o retorno sobre o investimento em marketing para a Black Friday.
Mas isso é só o começo. A análise de dados pode permitir ainda criar recomendações personalizadas para os clientes, ofertas com combinações complementares de produtos, promoções voltadas para grupos de clientes com perfis similares, ou ainda, ofertas ancoradas no tíquete médio dos consumidores (ex. o consumidor que gasta um tíquete médio de R$200 pode ter mais inclinação a comprar produtos nesta faixa de preço).
E, claro, a análise preditiva também pode ser aplicada à precificação. Afinal, o preço é a grande estrela da Black Friday. Nesse caso, estamos falando da análise do histórico de vendas cruzada com a projeção de demanda, comportamento de clientes e preços praticados pela concorrência, para obter uma estratégia de vendas mais robusta, sem sacrificar demais as margens.
Como se vê, a análise preditiva é primordial e traz uma série de vantagens competitivas para o varejista na Black Friday. Vantagens tão importantes, que deveriam ser aproveitadas, por que não, o ano todo.
*Bento Ribeiro é VP da Infradata na Infracommerce.